Carta Branca a Jean-Claude Bernardet

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Entre os dias 7 e 10 de dezembro, a Cinemateca Brasileira apresenta ao público uma seleção de seis filmes com curadoria de Jean-Claude Bernardet. Crítico, cineasta, roteirista, romancista e ator, Bernardet teve uma atuação múltipla no pensamento e na produção cultural brasileiros, sendo um nome incontornável nos estudos de cinema no Brasil.

Sua aproximação com o cinema se deu ao longo da década de 50, quando passou a frequentar cineclubes em São Paulo. Sob a influência de Paulo Emílio Salles Gomes, Bernardet passou a produzir textos para a coluna Suplemento Literário do jornal O Estado de S. Paulo. Nessa mesma época, o jovem cinéfilo estabeleceu conexões próximas com a Cinemateca Brasileira, onde trabalhou como auxiliar de biblioteca e desenvolveu diversas funções relativas à difusão de filmes.

Sua produção teórica desenvolvida ao longo dos anos seguintes é de grande fôlego e com uma excepcional capacidade de analisar o cinema brasileiro de forma totalizante, acreditando na interlocução entre a crítica e a produção cinematográfica. Dessa forma, para Bernardet, o crítico se insere e intercede na sociedade em que as obras são produzidas – daí a dedicação em comentar o cinema brasileiro mais do que qualquer outro.

 

CARTA BRANCA A JEAN-CLAUDE BERNARDET

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