O cineasta mineiro Guilherme Fiúza deixa saudades.
Produtor, diretor, roteirista e professor, foi um defensor do cinema mineiro e brasileiro. Incansável nas lutas pelo audiovisual, Fiúza (como era chamado pelos amigos) contribuiu de forma notória para a implementação da Lei Paulo Gustavo (LPG) em Minas Gerais.
Em seu legado como diretor, o filme “Menino no Espelho” (2013), baseado no romance de mesmo nome de Fernando Sabino e a animação “Chef Jack” (2023) que teria a continuação em ‘Chef Jack 2’ ainda em 2024.
Como produtor, realizou obras junto a Helvécio Ratton ao longo de uma parceira de mais de três décadas. Em filmes como ‘Amor e Companhia’, ‘Uma Onda No Ar’ e a produção executiva de ‘Batismo de Sangue’.
Como professor, lecionou na École d’internet et de télévision (ECITV), na França, e no curso de cinema e audiovisual do Centro Universitário UNA, em Belo Horizonte. Lançou o livro “Guia de elaboração de projetos audiovisuais – Leis de incentivo e fundos de financiamento” (Autêntica) em parceria com Júlia Nogueira.
Guilherme dizia-se “filho da retomada do cinema brasileiro”, era defensor das políticas de incentivo cultural e atual presidente do Sindicato da Indústria Audiovisual de Minas Gerais (Sindav-MG).
Nosso carinho aos familiares, amigas e amigos.
O cinema mineiro e brasileiro perde um lutador e amante da sétima arte.
Descanse em paz, querido Guilherme Fiúza. ⭐